CEM TAQUARAS

Artigo 11 -14 anos

PARCERIA ENTRE ESCOLA E COMUNIDADE CRIA UMA ALTERNATIVA PARA A DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS DE PORTO BELO

Alunos do C.E.M. Taquaras e comunidade escolar foram motivados a pensar e debater sobre o problema do lixo, buscando soluções. O debate ganhou mais força durante o mês de outubro deste ano, quando os alunos fizeram levantamentos da quantidade de lixo produzido na escola e traçaram planos de ação para a diminuição do lixo.

Uma das ações praticadas pela unidade escolar para a redução da produção de lixo foi a destinação dos resíduos sólidos orgânicos para uma horta comunitária que está em desenvolvimento no bairro Taquaras, na cidade catarinense Balneário Camboriú, onde a escola está localizada.

Elisabete Tieko Souza, moradora do bairro e responsável pela horta, conta que a ideia de fazer a horta surgiu a partir de uma palestra sobre compostagem orgânica que aconteceu no bairro. Como ela não tinha material orgânico suficiente, iniciou-se a parceria com o Centro Educacional Municipal Taquaras, mediada pela representante do Instituto Ecocidadão Luciana Andrea.

Atualmente o C.E.M. Taquaras produz cerca de 5 Kg de resíduos orgânicos por semana e são levados para a horta, que fica próximo da escola, pelos alunos monitores ou funcionários da unidade escolar.

Os resíduos sólidos orgânicos

Os resíduos sólidos orgânicos são constituídos de vegeta restosis e animais que são descartados da atividade humana. De acordo com a bióloga Juliana Marques, supervisora escolar do C.E.M. Taquaras, ”o resíduo sólido orgânico também é todo resíduo composto de matéria orgânica que pode se decompor”.

Se depositados inadequadamente, os resíduos podem produzir chorume, causando a proliferação de doenças e emitindo gás metano na atmosfera; mas, se forem reciclados e devidamente utilizados, esses resíduos se tornam uma fonte rica de fertilizantes, aumentando os nutrientes do solo.

Protagonismo juvenil na conscientização

Depois que começou o projeto ”Lixo Zero”, os alunos do 8º ano, turma que encabeçou o projeto, conscientizaram as cozinheiras sobre a distinção entre os resíduos e sua devida destinação.

Marilu Novaes, agente de alimentação da escola, explica que antes do início das discussões sobre o lixo, os resíduos orgânicos não eram separados. Tudo era misturado e seguia o destino do lixo comum – o aterro sanitário. “Separar os resíduos não é o problema. O mais difícil é conseguir pessoas que possam levá-los para a horta”, completa Marilu.

O objetivo da escola é envolver mais alunos e profissionais, ampliando o processo de separação dos resíduos e a participação da comunidade escolar na devida destinação dos resíduos.

Turma: 8° Ano

AUTORES:

MARIA LUIZA DE CASTRO BRITO
THAILIANE RODRIGUES DE LIMA

COLABORADORES:

YASMIN CANDIDO DA SILVA
VICTOR PIMENTEL DA SILVA
JOAB REIS