EEBM Prefeito Luiz Carlos Luiz
Artigo 15 -18 anos
DIAGNÓSTICO E SUGESTÕES PARA O PROBLEMA DO LIXO NA ESCOLA LUIZ CARLOS LUIZ, EM GAROPABA
A Escola de Educação Básica Prefeito Luiz Carlos Luiz é um colégio novo de Ensino Médio, em Garopaba no Estado de Santa Catarina. Tem mais ou menos 540 alunos, com aulas de manhã, de tarde e de noite. As pessoas que frequentam a escola são os alunos, os professores, os funcionários e as famílias.
Mesmo sendo uma escola nova, podemos encontrar lixo pelo pátio, canteiros e estacionamento. O lixo pode ser perigoso pois pode transmitir doenças, ferir as pessoas e contaminar o solo. Também faz mal para os animais que comem o lixo (balas e chicletes) ou que usam ele para fazer seus ninhos, como os passarinhos pequenos.
Saber que tipo de lixo estão jogando no chão da escola é importante, porque sabendo de onde vem, pode ajudar nas ações para diminuir ou, até mesmo, acabar com esse problema. Para saber que tipo de lixo as pessoas jogam no chão da escola, catamos o lixo usando:
– 2 sacolas de lixo;
– 4 luvas de silicone;
– Celulares para fotografar.
Catamos lixo por toda a escola, na entrada, no refeitório, no pátio interno, no muro lateral do lado oeste e no estacionamento perto do anfiteatro e do ginásio de esportes. Depois que terminamos, deu para perceber a diferença do lugar mais limpo.
Depois da coleta, fizemos a triagem dos tipos de lixo, separando-os em lixo de papel, lixo de plástico, lixo com partes metalizadas e outros tipos. Não conseguimos contar o lixo por causa do tempo, mas isso pode ser feito numa ação futura.
No final da triagem, foram encontrados os seguintes tipos de lixo:
Papel | Plástico | Metálico | Outros |
– Muitas embalagens de bala | – Canudo de pirulito
| – Pacote de preservativo | – Muitos chicletes |
Tinham muitas bitucas de cigarro (e uma embalagem) encontradas no estacionamento da escola, mesmo sendo proibido fumar no ambiente escolar. O pacote de preservativo mostra que é possível jovens estarem tendo relacionamento íntimo dentro do colégio. Os restos de eletrônicos indicam o uso destas tecnologias, mas o que foi achado em maior quantidade foram as embalagens plásticas, de papel e alumínio de chicletes, balas e pirulitos, o que é chamado de micro lixo, o lixo pequeno, que também inclui canudos de pirulito e pedacinhos de plástico quebrado em geral. A maior parte do lixo catado era pequeno, em muita quantidade, já o lixo grande, como as garrafas, os copos e as sacolas plásticas, foram achados em menor quantidade.
Estudando esse lixo, dá para ver que o maior problema é com o lixo pequeno, principalmente embalagens de doces, chicletes, balas, pirulitos, paçoquinhas e chocolates, e as bitucas de cigarro, os chicletes jogados no chão e nos canteiros de plantas.
O que podemos fazer?
Pensando no tipo de lixo que foi achado na triagem, pensamos em algumas ações que podem ser feitas dentro da escola para melhorar a relação com o lixo.
O que pode ser feito:
- Separação do lixo no refeitório – lixeiras que já existem no refeitório poderiam ser separadas em orgânico e seco para os alunos poderem colocar as cascas de banana, laranja e restos de maçã que sobram da merenda.
- Compra de lixeiras separadas – fazendo rifa ou por doações, poderiam se comprar mais lixeiras para separar o lixo orgânico no pátio interno das salas de aula, porque as lixeiras que têm ali são de lixo misturado.
- Compostagem – os restos de frutas e guardanapos sujos de comida podem ser transformados em adubo para as árvores e canteiros do colégio.
- Caixa de rascunhos: muitos alunos jogam folhas de provas e cadernos fora. Cada sala de aula e na secretaria poderia ter uma caixa de rascunhos para que as pessoas pudessem deixar as folhas que não querem mais para quem quiser usar o outro lado.
- Reutilização das garrafas de vidro: o vidro quebrado pode ser perigoso e machucar alguém. Sobram muitas garrafas de vidro da empresa Risotolândia que faz a merenda na hora do recreio. As garrafas podiam ser usadas em projetos de artes e ciências, como pinturas, reutilização para criação de novas coisas, luminárias, coleções e terrários.
- Palestras na escola pra alunos e comunidade: fazer palestras na escola pra falar sobre sexualidade na adolescência, com prevenção de DSTs e métodos contraceptivos. Também, sobre o cigarro e outras drogas porque é mais saudável parar de fumar, ajudando na saúde e diminuindo esse tipo de lixo. Alimentação saudável e doenças crônicos (diabetes e cardiopatias) podem conscientizar para diminuir o consumo de doces e guloseimas. Meio ambiente e escola também são importantes.
Turma: 9° Ano
AUTORES:
BÁRBARA VITÓRIA
PINHEIRO FERNANDES
GABRIELA RAMOS GARDACHO
TAUANA MANUELA HOLLER HAACK
COLABORADORES:
CRISTINA MACHADO OLIVEIRA FARACO