Cada vez mais o mundo fica mais poluído, principalmente por causa dos resíduos sólidos, que aumentam a cada minuto, porque milhões de pessoas jogam o lixo em lugares inapropriados (rios, córregos, ruas, esgotos…), e todo esse lixo deságua no mar, prejudicando a vida marinha e até a nossa, pois não poderemos tomar banho de praia e não irá ter peixes, tartarugas, etc…

Em Garopaba/SC, no centro da cidade, alguns canais de águas da chuva recebem esgoto e lixo que acabam por desaguar no mar, afetando toda a Praia Central que recebe milhares de turistas. O Sistema de Saneamento Básico ainda está sendo construído.

Para conhecer melhor essa realidade, no dia 25 de outubro de 2017, a 6ª série/ 01 da Escola Estadual José Rodrigues Lopes saiu em expedição ao centro histórico de Garopaba, para fazer uma entrevista com alguns moradores locais.

Conhecemos a Sra. Leda Lopes (moradora local). Ela disse que todo o lixo jogado nos canais   deságua no mar e que não é bom porque os animais quando comem o lixo, por exemplo sacolas plásticas,   morrem e o mar fica sujo. Ela também reconhece que o lixo plástico aumentou nos últimos anos.

Voltando para a Escola, nossa turma decidiu fazer uma pesquisa para descobrir quanto de lixo seco geramos por semana em nossas casas. Foram entrevistados 05 alunos que informaram que suas residências geram em média 66 unidades de lixo seco por semana, tais como caixas de leite, caixas de suco, potes de iogurte, garrafas e latas de refrigerante, frascos de material de limpeza, entre outros. Na sequencia, pesquisamos sobre o tempo de decomposição dos materiais. O que mais nos surpreendeu é que esses chicletes que jogamos na rua e que achamos que não faz mal, demora no mínimo 5 anos para se decompor. Latas e plásticos também podem levar dezenas de anos, e às vezes até centenas de anos para degradar na natureza. Enquanto isso podem causar a morte de muitos animais, principalmente se forem deixados na beira da praia.

A experiência dessa reportagem nos fez refletir sobre os problemas causados pelo lixo no mundo. Compreendemos que precisamos mudar nossos hábitos para que possamos tornar o mundo um lugar habitável e com uma convivência respeitosa do homem com a natureza.